Ontem, num jantar em Oeiras com a Associação Nacional dos Jovens Empresários, o Presidente da República, reforçou a ideia já transmitida no seu discurso do 10 de Junho, acerca da “situação insustentável” do país e do “excesso de endividamento externo” como a razão primeira para os sérios problemas económicos que o país atravessa. O Partido Socialista já reagiu a estas afirmações salientando a sua inconveniência, sobretudo tendo em conta a falta de coesão institucional que pode fazer perigar ainda mais a nossa imagem perante os mercados. Será que em Portugal ninguém tem hoje a possibilidade de manifestar a sua opinião? De se indignar? Teremos todos de alinhar em silêncio no cortejo de solidariedade aos que se apresentam agora como os salvadores da pátria mas que foram os principais agentes neste processo de desgovernação e descredibilização? Ser patriota, agora e sempre, é defender a pátria, o que neste momento está nos antípodas de defender quem nos governa. Não terá o cidadão Aníbal C...