La Dolce Vita
Há sítios que quanto mais visito, mais vontade tenho de lá voltar. Esta semana estive dois dias em Roma, muito pouco tempo para a vontade que me impelia a ficar por lá mais tempo. Impõe-se portanto voltar. Apesar do pouco tempo livre extra trabalho, ainda tive tempo para comer um gelado na Piazza Navona (gelado sem açúcar, porque o grande número de diabéticos abre um novo segmento de mercado), beber um Cappuccino em Santo Eustáquio, comer um Risotto de Cogumelos numa tasquinha com marca de início do século 20, tendo terminado o passeio a admirar a Fontana de Trevi, a comer umas castanhas assadas e a tentar abstrair-me dos Japoneses loucos a atirar os seus Yen’s à água, para poder mais uma vez reviver com a memória esse eterno beijo de Marcelo Mastroiani e Anita Ekberg, no filme Dolce Vita, de Fellini. Pelo caminho ainda entrei na Igreja de Santo António dos Portugueses, a melhor “embaixada” que poderíamos ter ali numa esquina tão discreta da Cidade Eterna. Por esta minha descrição pode...