Votar
Votar é ratificar a opção pela democracia, expressando, em pleno uso dos direitos e deveres de cidadania, a anuência à liberdade. É nesse contexto que irei votar no próximo domingo, com a convicção de que a liberdade e a democracia jamais poderão ser dadas por definitivamente adquiridas, e é a nossa atitude que as alimenta, tal qual uma chuva de vontades sobre a terra fértil. A abstenção, surpreendam-se, é tão virulenta quanto o Covid-19, porque tal como ele, nos poderá condicionar, e nos coloca à mercê das “máscaras” e da vida que não queremos. Faço-o sem esquecer o curriculum de honestidade e competência (ou ausência delas) dos intérpretes / políticos envolvidos, sem qualquer amarra que me prenda cegamente aos meridianos ideológicos, mas sobretudo com base nas minhas convicções. Por exemplo… Revejo-me na Constituição da República Portuguesa e sou um defensor das liberdades adquiridas na revolução de 1974. Defendo um Estado próximo dos cidadãos, e que os inclua, com suport...