A vida e um grande amor
O
amor nunca se explica e por isso jamais poderei dizer porque o amo.
Sentimento
maior de entre todos, herói dos heróis nos territórios do ser, o amor morreria desde
logo asfixiado às mãos de uma qualquer breve ou fugaz interferência da razão.
Por
isso só me importa saber que o amo… e muito.
O
amor vive-se… e vive com a própria vida na perfeita cumplicidade de jamais
distinguir fronteiras entre um e outro.
Por
isso sei que sem ele eu não seria eu.
E
o amor que é amor de verdade soma sempre mais amor, desconhecendo, desprezando
e dispensando, da raiz e até ao topo, a sua pérfida antítese, o ódio,
sentimento menor e subtractivo da dignidade que a vida e viver sempre impõem.
Por
isso sei que nunca o amarei contra nada nem ninguém.
O
amor desconhece o tempo e as circunstâncias, não se esgota no momento do êxtase
de uma conquista e da chama intensa de uma breve paixão, eterno e nascido que é
à medida da própria vida.
O
amor impõe sorrisos e festa, mas também as lágrimas, o mau estar e o
desconforto de alguma dor.
Afinal,
de tudo isso se faz a própria vida.
Orgulho-me
dele, amo-o com a garra infinita de quem ama a vida e, fiel, por ele cantarei feliz
até que a voz um dia deixe de ser voz.
Pintado
da natureza de um intenso tom de sangue e vida, ele é um grande amor para toda a
vida: Benfica!
vivi o Benfica
ResponderEliminarVIVA O BENFICA
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