O teu abraço salva sempre os malmequeres...
O teu abraço salva sempre os malmequeres; que notícias
de outro fado ou outra sorte teriam eles para me contar?
Quando a nossa pele se entrelaça e os seus detalhes
mergulham num só aroma; quando a racionalidade tropeça, repousa e adormece no leito
de linho que a alma lhe fez; quando os sentidos soletram desejo a desejo, as
emoções... nós agradecemos sempre a esse doce e intemporal abraço, a explícita
festa de um querer isento de qualquer ciúme.
E não importa o que rezem os oráculos, a história, a
experiência, tudo aquilo que a gente disser...
A verdade que mora neste abraço, beijo de corpo
inteiro, dá sossego no campo a qualquer malmequer.
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