Lá vai a marcha…
António, de
Lisboa é filho,
E o mundo o
fez Santo e pôs no altar,
Para que a
vida tivesse mais brilho
E toda a
malta pudesse casar.
Amparo nas
coisas terríveis,
É maior que
todos, milagreiro,
É Santo que
não tem impossíveis
E no nosso auxílio,
é o primeiro.
Por isso meu Santo,
olha por nós,
Que vai dura
a vida, por estes lados,
De muita
incerteza e mágoa na voz
Um tempo
difícil, de tristes fados.
Para o abismo
damos Passos,
E perante os
Bancos estamos de joelhos,
Sentimos as
angústias e os mil cansaços,
Desses Passos
que damos serem Coelhos.
Para os
nossos males não há solução,
Só nos
aconselham a “raspar”,
Falta-nos fé,
esperança e coração.
Já tudo demos
ao Vítor Gaspar.
Por isso meu
Santo como é urgente,
Como
precisamos que nos venhas salvar
Põe fé e
garra nas almas da gente.
E que a
marcha da vida brilhe a cantar.
O manjerico dá
o aroma à saudade,
Há sabor de
sardinha a pingar no carvão,
Há guitarras,
fado, lusa voz de verdade.
Há Lisboa,
cidade e eterna paixão.
Manjericos de Santo António
ResponderEliminarVersos que a vida leva e trás
Só queria que no meu
O tempo pudesse voltar atrás
RUI PEREIRA