Luís
A
partir de uma folha branca de papel, com múltiplos recortes, cola em stick e canetas de feltro de quantas
cores imaginarmos, fabricamos um autocarro imenso, comprido, com gente muito
feliz à janela.
E
quando as rodas de papel “rasgarem” o tapete da sala, acelerando ao ritmo dos
nossos braços, e sobretudo, da imaginação, já teremos desenhado uma história
com um inédito argumento, e uma banda sonora tão inspirada que põe toda a gente
a cantar.
Quantos
mundos cabem dentro deste mundo que se vê e que se conta por minutos na rigidez
previsível dos relógios…
Sei-o
eu que alinhavo poemas ao amanhecer, e sabe-o melhor que ninguém, o meu
sobrinho Luís que cumpre hoje o seu décimo aniversário.
Por
entre o privilégio destes dez anos de dias que ele me pintou de um intenso azul,
eu ofereço-lhe aqui um barco desenhado por beijos e palavras para que ele nunca
pare de navegar.
Porque
os Homens que crescem e marcam a História são aqueles que nunca desistem de
brincar.
Luís,
um beijo de parabéns do tio Quim.
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