O Kimono não faz o Japonês…
O Kimono não faz o Japonês, tal como nada para além de
si próprio consegue cumprir o Homem; mas com dobras e redobras ao jeito daquilo
que me impele a vontade, e às vezes até com fortes dores nas “mãos”, eu “teço”
o mundo, faço uma casa, abraço-me aos pássaros… e ofereço asas à liberdade num
Origami que tem o meu nome.
Depois da Cerimónia do Chá talvez dance Yosakoi numa
versão moderna do Awa Odori; que vão muito quentes os dias deste Verão.
Ouço Taiko, leio Haruki Murakami:
“Escutem, não existe nenhuma guerra que acabe com
todas as guerras”.
“Kafka à beira-mar” ou apenas detalhes escritos de uma
imensa solidão.
A paz…
Oscilo entre Sushi ou Sashimi mas sempre com Hakumai,
que o arroz se quer assim branco e solto, antes do pôr-do-sol e de poemas
suspirados ao luar.
O sono é a paz que espera a madrugada, porque nós seremos
sempre os filhos de um do sol nascente.
Reinventamo-nos em cada manhã.
O Kimono não faz o Japonês…
Mas ajuda qualquer pessoa a inventar e a escrever algo
que seja diferente.
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