Catarina e André
A
primavera vestiu-se finalmente da sua verdade, e o sol único e intenso de
Lisboa, veio cúmplice unir-se ao “sim” que o amor vos impôs aos lábios na tarde
mais quente da cidade.
A
porta aberta deixa que espreitemos atrás de nós, o Tejo, que assim sob sol intenso,
corre incessante e azul, nesse exacto momento em que aos pés da visão de uma Pietá e embalados pelo canto dolente e
alentejano ao Bom Pastor, se sela esse amor que o coração há muito tornara já eterno
e divino.
Sente-se
o bulício sobre a ponte que liga as margens, hoje como naquela noite em que
Alfama, porto de fado e marca de destino, criou o instante dos vossos olhares
cruzados e definitivamente unidos na magia de duas vidas que se fazem uma só.
E
porque de vida se encheu a tarde, voam rubras pétalas, aromas de rosa por sobre
nós e sobre as desenhadas calçadas de Lisboa.
O
dia, por vós, chamou a festa, e é à vida que brindamos na mesa tão grande e
feita de tantas mesas desse mágico banquete de todos os amigos.
Há
música em nós e também no ar, gargalhadas, dança, riso franco… e o sol deixou-nos
por herança, o céu estrelado de uma noite perfeita que fazemos nossa, nesta
festa de estarmos juntos na cumplicidade do vosso amor.
E
o futuro?
Vida
longa e a poesia de um querer que não se acaba.
Tudo isso, estou certo, cantavam reluzentes as infinitas estrelas que
ontem vieram tornar ainda mais sublime, o céu já de si perfeito das noites
mágicas de Lisboa.
parabens esta lindo
ResponderEliminarRUI PEREIRA
Sublime
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