Um Fevereiro tão breve...
De intensidade de viver se escreve o tempo, e também os Homens, cuja grandeza jamais estará à mercê da banalidade avaliável pelas tão racionais métricas que se debruçam sobre a quantidade. Não interessa quanto se vive, mas sim o que se vive e como se vive. E assim, Fevereiro tem tudo para ser o maior mês deste ano e quiçá de todos os anos das nossas vidas… Pela força das palavras que transpiram a melhor poesia da alma, pelas cumplicidades ao luar, sorria ou chore a lua seguindo-nos o rasto do sentir, pelo conforto dos olhares partilhados, esses olhares que sorriem com a verdade que os lábios por vezes não sabem ter, pelos silêncios que os olhos enchem de palavras, pelas mãos dadas ao alento e ao alívio de todos os caminhos, pelos beijos com ou sem lábios, pelos infinitos abraços, pela música, o fado, a guitarra, a desafinação, pelo amor, pelo riso, pelas lágrimas travadas ou não por beijos, pelas rosas, pelas esperas que morrem sempre nos encontros, pelos golos do Benfica, pelo...