Rasgámos o previsível com uma avenida a que legitimamente chamamos de liberdade
Rasgámos o previsível com uma avenida a que
legitimamente chamamos de liberdade.
Pintámos cada segundo com as cores que a alma nos
pediu, como casas alinhadas ornando o chão a que oferecemos os nossos passos.
E por nos amarmos tanto, construímos um banco de
madeira que colocámos à sombra de todas as estações.
Até poderemos estar momentaneamente longe...
Mas sabemos que este lugar onde nos sentamos sempre
num abraço que não cessa e por onde eu vagueio à procura das palavras certas, é
a nossa casa.
E um dia saberei dizer o quanto gosto de ti.
Comentários
Enviar um comentário