Vila Viçosa

Renasço sempre na hora de chegar,
Ruas minhas, meu berço, eterno encanto.
Eu, Ulisses, aqui cessando o pranto,
Por te ver, minha Ítaca… e aportar.

Das varandinhas te entrego o olhar
Parnaso, poema e doce canto
Nobre princesa com a cal por manto
Cúmplice, fiel irmã do meu sonhar.

E por ti se me morrem os cansaços
Porto dos amigos e dos abraços,
Esse sangue, força e raiz de querer.

Terra, casa eterna e meu abrigo,
Entrelaça-me a ti, dorme comigo,
Há mil anos de uma vida por viver.


Comentários

  1. Anónimo13 de agosto de 2013 às 15:52

    LINDO PARABENS
    RUI PETEIRA

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  2. José Barreiros14 de agosto de 2013 às 06:52

    Ilustre poeta de rimas lindas. So de doçura saem as palavras quando de vila vicosa se fala

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