FERNANDO EZEQUIEL
Há
sorrisos e palavras que nos tornam os dias felizes, detalhes como flores raras
que nascem de gente suculenta como as plantas.
Sorrisos
e palavras que brotam dos afectos mais profícuos que o coração nos manda seguir,
neste ciclo do tempo em que cada dia é como uma lição de piano que não tem mais
nada em vista a não saber o saborear do prazer inscrito na sequência e nos
tempos que cada tecla, como cada instante, nos poderá oferecer.
E
é tão fácil gostar de ti, seguindo a recomendação do coração.
Tenho
a certeza de que tu e os astros terão por certo outra justificação muito menos
simplista do que esta minha de poeta, para o facto do meu mau feitio de
Caranguejo sensível se ter encontrado à esquina do tempo com o teu perfil fantástico
de Sagitário; para meu claro benefício, pois por entre afecto e palavras, colho
de ti infinitos sorrisos; não sei se já te deste conta de uma particularidade
facial que te assiste, é que mesmo quando pões um ar sério e zangado, não
consegues, e sorris.
Até
mesmo quando és actor e te chamam gordo desaprovando a utilização de roupa mais
ousada…
E
assim, por entre os teus sorrisos, os dias são sempre melhores e felizes quando
contigo por perto.
Quando
falamos horas seguidas, com ou sem o aporte gourmet
e a paz de que o Fernando é divino mestre, eu descubro-me sempre melhor pessoa
e infinitamente mais rico.
E
porque tu lês os astros e eu leio a Eurovisão, sempre te digo que nasceste no
último ano sem Festival da Canção e sem participação Portuguesa, mas no ano em
que a Dinamarca ganhou com a canção “Dansevise” interpretada pelo duo Grethe e
Jorgen Ingmann.
“Dansevise”
quer dizer algo como uma balada para dançar e foi um prenúncio em Março para o
teu nascimento em Novembro. Tu és uma “balada” tranquila que nos faz dançar.
Parabéns.
E
não é fácil escrever algo de ti… por excesso de coisas boas para dizer.
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