Os mistérios do amor numa conversa ao fim da tarde
Em
Vila Viçosa, às vezes ao fim da tarde e quando o sol insiste em se retirar ali
para as bandas da Rua dos Fidalgos, a mesa dos amigos convoca-nos para a
esplanada do Café Restauração, sendo a bebida fresca apenas um pretexto, porque
o patrocínio da conversa e do riso, é o afecto eterno que nos une.
Ontem
foi mais uma vez assim e as palavras levaram-nos até aquele momento “pirrónico”
em que fui questionado sobre o amor e a paixão, expressos tantas vezes no que eu
escrevo.
Como
então não tive tempo para responder, Manuela, Manuel, Ana Cristina, Joana e
Fábio, meus queridos amigos, aqui vai a resposta:
Perguntas
tu se é uma paixão
O que está
por detrás dos meus versos
E eu digo que
não há coração
Que não guarde segredos diversos
Jamais
existirá um poeta
Que fale de
amor sem o sentir
Se é o sol
que um dia completa
E faz a noite
à hora de partir
É
assim bem fácil saber quem é
Que dá ao
amor identidade
Alguém que
estando mesmo aqui ao pé
Nos faz até
chorar de saudade
E
o amor em total dimensão
Não tem
género e não tem cor
O amor é o
próprio coração
Rendido ao
que lhe dá valor
Assim
eu vos confesso pois aqui
Olhando à
nossa grande amizade
Que amor é
tudo o que eu já vivi
Com este anjo,
que o é de verdade.
Para
bom entendedor…
Até
para a semana com mais uma bebida temperada de palavras… e mistérios.
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