Tu, o teu amor e o quase nada que eu sou…
Há
instantes que nos resgatam da mágoa, nos transportam para os sonhos e fazem
surgir a melhor versão de nós mesmos por entre sorrisos francos e com raiz na
alma.
Instantes
que são fruto às vezes da aparência de tão pouco; que nunca nada é pouco quando
nos torna assim felizes, e até o quase nada multiplicado com o amor resulta
sempre no muito e no mais que perfeito.
E
os bancos de jardim que amparam solidões tornam-se fontes de afecto e de pura
paixão…
E
as ruas, ao jeito da vida, ganham sempre um tom novo e doce quando o nosso
olhar toca e beija o sorrir de quem carregamos na alma e nos pensamentos, mesmo
que muito secretos.
Os
mesmos caminhos e a mesma vida, polvilhados de amor e de açúcar como uma imensa
e irresistível Bola de Berlim.
Esses
instantes em que não travamos a vontade, chegam tantas vezes com a luz do fim
da tarde, quando os nossos passos alinhados num paralelo desejo acompanham o
ocaso por entre as palavras soltas e temperadas de uma indesmentível verdade.
Os
passos… e as mãos que tantas vezes se procuram saciando-me a cada toque, mesmo
que ao de leve, do mágico perfume da tua pele.
Gosto
tanto de ti.
Muito
obrigado por devolveres aos meus dias a bênção da melhor versão de mim.
Tu, o teu amor, e o quase nada que eu sou e que multiplicado por ti me
faz perfeitos todos os caminhos.
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