Irina, Vanderlei e o Piropo Assassino
Nasceu
num beco da Mouraria,
Filha da Rosa
que era varina,
Numa família pobre
e vadia
Que a
baptizou com nome de Irina.
A triste
sorte de não ter tostão
Não lhe
beliscou nunca o “cabedal”,
Nem lhe matou
a grande ambição
De um dia ser
Miss Portugal.
Desfilava
sempre pelas ruas
Com um porte
nobre e bem altivo
E p’las
pernas frescas e tão nuas
Qualquer
homem tornava cativo.
O Vanderlei,
trolha de Lisboa,
Estando um
dia a dar serventia,
Ao ver assim
uma “gaja” tão boa
Não resistiu
e atirou-se à “tia”.
“Anda cá minha
rica lambreta
Que aqui o
menino está numa boa,
Dou-te carro,
casa e chupeta
E acabas a Queen de Lisboa”.
Mas a moça
não gostou da festa,
E foi tratar
da nova lei aplicar,
Pois uma
“besta” como esta
De tratamento
estava a precisar.
Apelou então
para o tribunal,
E um bom advogado
contratou,
O Vanderlei
era um marginal
Que o juiz
logo condenou.
Por assédio o
Vanderlei foi dentro,
E a Irina
continuou a desfilar,
Na tristeza
de já não ter o alento
De bocas de “gajos”
para a mimar.
Esta história
tem o alto patrocínio das feministas do Bloco de Esquerda que querem fazer
aprovar uma lei que penaliza o piropo, pelo menos o de homem para mulher,
considerando-o assédio.
O país a
arder e elas… tocam lira.
...falta de piropos ( só pode) e quando levam um até estranham.
ResponderEliminarFalta de paciencia tenho eu ao ver tanta tolice.
"O país a arder e elas....tocam lira"
PP
Há piropos e piropos, aqui ficam trés sem qualquer tipo de maldade, mas isso também fica com a educação de cada um:
ResponderEliminar1)Diz-me lá como te chamas para te pedir ao Menino Jesus.
2)Abençoados pais que conceberam esta coisinha linda.
3)Ainda dizem que as flores não andam