Sob o fogo do meio-dia
A hora
carrega o perfume das manhãs de verão
Breve ilusão
de uma suave brisa
Rendida que
está a Terra
Inevitável
destino do sul
À luz
À calma
Ao braseiro
Que de
nascente
O astro-rei
Hora a hora
A pouco e
pouco
Imporá à imensidão
feita de Infinitos horizontes
Da planície que
então brilhará como ouro
Sei que
chegarás pelo fogo do meio-dia
Esse momento
em que as árvores são bênçãos
Sombras
Perfeitos e
cúmplices recantos
Braços
abertos a todos os doces segredos dos amantes
Os teus olhos
que rimam com o céu
Imporão então
aos meus a alegria de uma lágrima
Ponto final num
parágrafo de saudade
Amargo fel de
dor
De tantos
tristes dias
De te não ver
De te não ver
E o futuro
que sempre nos soube a sonho
Faz-se agora
presente numa imensa festa de amados beijos
A eternidade
O sol de
sermos dois
No calor de
um perfeito e intenso dia de Alentejo
gostei muito. P
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