Estar feliz entre o melhor de mim
Talvez
o Natal seja um pouco de tudo, mas seja sobretudo este caminho que nos traz de
volta a casa por entre o frio e a geada de uma manhã de Dezembro.
Jesus
nasceu, é um Menino, e Ele será sempre esta rota traçada nos dias com destino
ao melhor de nós.
O
sol brilha olhando-me de frente no meu rumo a leste, e reconheço todos os
detalhes, as pedras, os muros que o tempo cravejou de musgo à medida que nos
temperava de cãs e nos enchia a alma de gente, palavras e afecto, tantos
benefícios que recebemos a partir desta força de nunca desistir de viver.
Gente,
palavras e afectos… amor, tudo aquilo que enobrece a nossa essência, perpétuo
ser irmão dos choupos que vejo através do carro, que mesmo assim sem as folhas
após o rigor do Outono, jamais desistem de indicar as linhas de água que
percorrem a planície.
Há
amigos que chegam à tarde, partilhamos filhós, presentes, palavras, histórias e
afectos…
Rimo-nos
muito.
Há
chocolate quente na mesa da consoada e sabe tão bem o calor do pai e da mãe
aqui sentados ao meu lado…
Há
presépios, meias, cachecóis, licores, palavras e afectos…
Está
o teu amor expresso na fidelidade ao doce pensamento perpétuo que tem o teu
nome…
E
eu por entre a minha essência levantar-me-ei cedo para ir à missa e beijar o
Menino Jesus.
É
Natal…
E
eu não resisto a aproveitar cada detalhe deste estar feliz entre o melhor de
mim.
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