Um até já solto de um beijo e o meu melhor Natal
Há
silêncios onde moram infinitas palavras…
Há
momentos de estar só que são fonte de muitos beijos…
Há
ruas e cidades que condensam em si o mundo inteiro…
Há
campos vazios abandonados à chuva e ao sol de inverno, mas que transpiram já
aromas das flores que lhes vestirá a primavera.
Há
o estar parado e a sentir que se voa…
Há
mãos vazias envoltas no eco de carícias…
Há
poentes com a esperança de um amanhecer…
Há
o nada que é tudo…
O
não que é sim…
O
raro que é especial…
O
normal que é anormal…
Há
o caso sério que é um entrudo…
E
o carnaval que por nos juntar e fazer rir… tem algo de Natal
Há
um simples chá partilhado que vale uma consoada…
E
há aquele perfeito momento em que depois de me teres dado o presente, e mesmo
ali diante de toda a gente, me dizes que o futuro será nosso…
Depois…
Um
até já solto de um beijo, um beijo só, que não se poderá comparar com
absolutamente mais nada…
E
eu que canto pelo caminho.
Este
é por ti, o meu melhor Natal.
Com
o amor a fluir entre beijos, palavras e desenhos…
Sem
presépios, estrelas, pinheiro e azevinho.
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