Que importa o que não se vê, se o universo está todo naquilo que se sente?
Há
manhãs que calam o horizonte e que nos empurram para dentro de nós.
O
mar escondido e triste por detrás da neblina, deixa livres as velas
para que naveguemos pelo azul que a alma carrega consigo no amor que a
perfuma tão intensamente.
Deixamos
para trás Alcácer Quibir e as areias onde o sangue repousa inerte entre a
espada e os despojos do gibão.
"O
desejado"....
Cumprirá
as falas do "profeta" de Trancoso e chegará até nós
desmanchando a espera onde estamos recostados há tanto tempo; numa
manhã tom de cinza como esta.
A
navegar, descubro-te depois em mim na alma e numa ilha vestida de azul, tu e
todo o tempo que moldas perfeito...
"O
desejado".
Que
importa o que não se vê, se o universo está todo naquilo que se sente?
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