Mas que bem-me-quer a minha sorte
Pudesse o
malmequer responder ao desespero de um apaixonado
E por entre o
irreversível despentear da sua coroa por certo perguntaria:
- O que terão
as minhas pétalas a ver com o sentir do teu namorado?
Nada mesmo
Direi eu
Que as
pétalas já lá estão
São em número
certo
E o final
sempre depende do começo
Na flor
Tal qual no
amor
Bem…
Malmequer
Etecetera e tal…
Eu no dia em
que te encontrei
Quando te
prendi no primeiro abraço
Desde logo
percebi
Sim
Tu irias ser
tudo aquilo que o meu sonho tanto quer
Chegaste para
ser um longo e feliz final
Percepção?
Experiência?
Estas coisas
do amor não têm nada de ciência
É algo que se
sente
Aonde?
Onde haveria
de ser?
No peito de
toda a gente
E hoje pela
manhã
Espreitando à
janela e vendo o algodão que a noite semeou sobre os malmequeres
Franzo o
olhar para melhor enfrentar o sol
O seu reflexo
E tentar ver
alguma nesga do azul que sempre me oferece o mar
Sinto-me bem
Até assobio
Sinto-te tão
no meu peito
Tão meu
Tão ao meu
jeito
Sinto-me
forte
Sexta-feira
treze?
Enquanto bebo
o café e penso em ti
Sorrio
E não resisto
a pensar...
Mas que bem-me-quer
a minha sorte
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