Há dias que sonhámos muito
Há dias que sonhámos muito, amanheceres que são o cais da chegada de muitos passos, os dias para onde empurrámos o tempo por força da nossa mais imperiosa vontade.
Hoje acordo com a sensação de que conheço muito bem a brisa, a cor e todos os detalhes desta manhã.
Tenho sobre a minha mesa um livro com palavras e imagens, "Nós" tecido nas horas em que Lisboa foi a casa de um afecto que juntou letras e instantes no privilégio de ter o Ângelo comigo.
A vida e a poesia que a celebra e que se solta por tantas e diferentes janelas.
Hoje iremos ao Chiado ter com os amigos para partilharmos a festa deste encontro, a mesma rua onde tantas palavras se soltaram... e de onde colhemos infinitas imagens.
E eu conheço bem esta manhã porque fomos nós que a inventámos.
Há dias bons...
Até logo.
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