Imbatíveis… Sim!
Num
destes dias correrei veloz em paralelo a todas as linhas que a vontade me
desenhar nos dias, e cruzarei para ti num passe teleguiado que voará sobre
todos os “adversários” e obstáculos, acabando por cumprir o objectivo de nos
pôr a festejar como que por entre o eco inesquecível de milhões que gritam “golo”.
No
final, o resultado será goleada a nosso favor e seremos coroados campeões do
mundo, recebendo um prémio que terá o valor inesquecível de uma Terra em tons
de ouro, enquanto as orquestras afinam hinos e a História inscreve os nossos
nomes na galeria dos imortais.
E
neste jogo não se cruzam só esféricos, cruzam-se sonhos, amores, palavras,
vontades…
Que
de tudo isso se compõe a vida.
E
os “golos” às vezes são só um sorriso ou um abraço.
Cristiano
Ronaldo foi ontem eleito pela terceira vez o melhor jogador de futebol do
mundo, do mundo da bola, provando que ter arte, querer e trabalhar muito são os
ingredientes perfeitos para ter sucesso.
Falou
em Português para agradecer à família e aos colegas, e para dizer que está
obviamente satisfeito e quer mais bolas de ouro. Acho que tem toda a
legitimidade para as querer e creio que sim, irá vencê-las.
Quanto
ao Português e à família, é assim mesmo: um campeão que seja simultaneamente um
Homem grande não perde a sua essência e não corta raízes.
Nós
ficamos satisfeitos por ele, copiamos-lhe o modelo e importamos a vontade e a
garra para o nosso mundo, que é o que mais nos importa e aquele onde
decisivamente nos é pedido que sejamos campeões e sejamos os melhores. Não
porque os outros, os “adversários”, sejam realmente maus ou por nos termos esforçado
por passar a imagem de que o são; eles são óptimos mas nós somos… imbatíveis.
SIM!
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