Eu irei votar no próximo domingo...
Eu
irei votar no próximo domingo, e aquilo que me move é o meu país; nunca será por
mim que ele deixará de ter um futuro.
Com
mais ou menos entusiasmo fiz a minha opção de voto entre as muitas que se me
apresentaram, com a consciência de quem nunca deixou de cumprir com os seus
deveres de cidadania, com a isenção de quem nunca ganhou um cêntimo por via de
quaisquer nomeações de âmbito político…
Eu
vou votar, e a minha opção também não é influenciada por militância ou simpatia
partidária; sou um homem de causas muito mais do que de agremiações ou
corporativismos, e por isso ela assenta essencialmente em quem eu acredito que
neste momento possa ser motor dessas causas que me movem e que tantas vezes vou
partilhando por aqui.
Porque
o meu voto é um detalhe muito sério desta relação entre mim e o meu país,
recuso-me a entrar no “Reality Show”
de campanhas em que a Teresa Guilherme é substituída pelo Correio da Manhã ou
pelos posts no Facebook; as nomeações e as chamadas de valor acrescentado das
expulsões têm a face de sondagens diárias; a “espontaneidade” é patrocinada; e
os confessionários da má-língua se fazem em jantares e almoços de carne assada
ou arruadas patrocinadas por excursões das Juntas de Freguesia…
Não
gosto dos gritos, gosto das ideias; não gosto de quem quer vencer por demérito
dos demais, mais que por méritos seus.
Tudo
isso pesou na escolha e tudo isso estará no silêncio da cabine no instante em
que eu votar por Portugal.
Depois…
logo verei se os meus concidadãos pensaram e agiram como eu; caso contrário,
respeita-se a sua escolha e seguimos todos para a Segunda-feira de uma nova
semana, porque é isso a essência e o doce da democracia.
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