Não há sequer um pequeno recanto de mim que não more contigo
O teu amor semeou em mim casas altas como castelos,
refúgios, ou tão-só degraus coloridos que são bênção para quem busca o céu.
As janelas estenderam o horizonte que o olhar beija
nas manhãs claras de Outono, e o impossível é hoje um lugar aqui tão meu e tão
perto.
Solto suspiros pelas chaminés, como fumo, e o céu
acode-me nesses instantes trazendo o calor de um abraço acendido pela vontade e
um infinito desejo.
Casas altas de cidades sem fim, o céu, e tu que chegas
todos os dias ao fim da tarde para a festa das palavras, para contarmos as
histórias que nos entrelaçam pelos dias fora.
O teu amor semeou em mim casas altas…
E não há sequer um pequeno recanto de mim que não more
contigo.
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