Natal 2011

Conta a história que há milénios atrás,
quando Herodes era rei,
só a pobreza de uma lapa fria,
estava livre para acolher o carpinteiro José,
que juntamente com a Virgem Maria,
fizeram brilhar a Luz e a Paz,
concretizando esse Mistério maior da história,
de um Deus que se fez Homem e nasceu rapaz.

Brilharam estrelas por todo o universo,
viajaram com ouro, Magos de longe,
pastores dançaram e alegrou-se o povo,
acreditando que a vida seria uma festa,
neste eclodir de um tempo novo,
imaginado de Homens iguais entre si, sem ódios, rancores ou guerra,
um tempo em que a justiça e a concórdia,
viriam colorir e restaurar a Terra.

Mas se foi Deus que fez o Homem,
será sempre o Homem quem traçará a sua história.
E se a bússola for o ter e a perversidade da ambição,
jamais se chegará ao tempo
de Homens solidários estendendo a mão,
apostando em força na igualdade,
na tolerância, na fé, na humildade e no respeito,
que permitem construir a mais doce liberdade.

Como era bom se o amor fosse rei,
se matássemos a fome, a dor e os prantos,
banindo dos dias o ódio e a discriminação,
podendo expressar livres as convicções da alma,
sendo genuínos no ser e fiéis ao coração,
temperando este tempo nosso de um amor vivo e na essência natural
que permitisse acontecer a festa do universo,
a festa da chegada de Deus ,a alegria de ser e viver Natal.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O MUNDO MAIS BONITO E CONFORTÁVEL NUM TEMPO A CHEIRAR A FLORES

“Quando mal, nunca pior” ou a inexplicável rendição à mediocridade

TESTAMENTO DE UM ANO COMUM