2012 – Que não se nos morram os sonhos

Na manhã deste tempo novo, saboreemos a esperança de dias preenchidos de paz, dias felizes construídos pela nossa vontade e segundo os planos do coração.
Sejamos nós sem vergonhas ou medo e acreditemos com garra e com fé, que da coerência do compromisso com esta individualidade do nosso ser, pelas mãos estendidas em oferta, seremos com todos os demais, arquitectos de um mundo nascido das raízes da tolerância.
Amemos sem reservas. A nós, aos outros, a Deus e à vida.
Não coloquemos reservas e travões ao prazer, sinfonia nascida da harmonia perfeita dos nossos corpos.
Comamos, bebamos e não desperdicemos nem um só dos segundos em que a pudermos sorrir ou rir a soltas gargalhadas.
Não adiemos nada do que a vontade nos impõe fazer. O passado já foi e o futuro o que será não sabemos. Nem de recordações nem de hipóteses se faz a vida. Só o presente importa e vive-lo é viver a vida.
Façamos das palavras, dos gestos e das atitudes, a linguagem da alma e sementes da paz que queremos à nossa volta.
Ouçamos música, vejamos filmes, não adiemos a leitura de um livro e temperemos assim os dias com a perfeição e a magia da arte e dos artistas.
Cantemos, batamos palmas, façamos festa como se cada segundo fosse o último das nossas vidas.
Matemos a palavra desistir e avancemos sempre pela fé e pelo querer, enfrentando cada ocaso com a esperança da alvorada que se lhe segue.
Sonhemos muito e não deixemos que jamais se nos morram ou nos matem os sonhos. Eles, os sonhos, mesmos os mais loucos, são sempre o mote perfeito para se ser maior.
Feliz 2012.

Comentários

  1. Digamos, com António Gedeão: “Eles não sabem, nem sonham,que o sonho comanda a vida, que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança.“

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  2. E depois de um dia longo, nada mais encantador e agradável que esta leitura.

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