Voltaremos sempre àquelas tardes em que plantamos girassóis pela praia...



Voltaremos sempre àquelas tardes em que plantamos girassóis pela praia.
As nossas eternas tardes de meninos. Quando as nuvens nos dão o tom e o mote para as histórias que trouxemos envoltas em papel de memória nas mochilas que o tempo nos colocou aos ombros.
Nunca nos importará se a chuva estiver entretida a desassossegar Maio ou outro mês qualquer, nós trazemos connosco nos bolsos as tintas que espalharemos pela areia ao ritmo dos abraços, essas intermitências no previsível, instantes em que nos debruçamos um para o outro, e os dois para o desejo; ilhas de contornos redondos desenhadas algures entre as rotas paralelas que o sonho vai sugerindo aos nossos passos.
Ilhas cravejadas de beijos nas nossas tardes que nunca terão nome para poderem ser tudo aquilo que nós quisermos que elas sejam.
Detalhes nossos, da liberdade…
E ao pôr-do-sol restarão na areia os ecos perfeitos fiéis do tanto que nos queremos…
Uma praia cheia de girassóis.

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