Ditados - Versão Século XXI


Integrando-se na onda reformadora que nos atingiu neste começo de milénio, na qual se integra o polémico e mediatizado Acordo Ortográfico, e antes que a Troika nos obrigue a faze-lo, tal como aconteceu com a revisão do número nacional de feriados, o Pomar das Laranjeiras toma a iniciativa de apresentar uma proposta de revisão dos Ditados Populares.
A nossa nova realidade impõe claramente este revisitar dos princípios orientadores da nossa cultura e filosofia populares:
ü  Político que roube a nação tem mil anos de perdão;
ü  A culpa morreu solteira… mas andou amancebada com um político;
ü  A eleição faz o ladrão;
ü  Burro velho, por Decreto e só como o Relvas aprende línguas;
ü  Cada um sabe tudo de si e a Merkel sabe de todos;
ü  Contra factos, o político tem sempre argumentos;
ü  De boas intenções… está o Parlamento cheio;
ü  De doutor e de louco todos temos um pouco… e o Relvas também;
ü  Diz o roto ao nu: o Gaspar quase me deixou como tu;
ü  Abril naufragou nas águas mil;
ü  Em casa de ferreiro, veio o ladrão e levou o cobre;
ü  Entre marido e mulher, vem a Brasileira e mete a colher;
ü  Gordura, já não é formosura e exige Becel;
ü  Há males que vêm por…carta registada das Finanças;
ü  Há mar e mar, há o Passos, e temos de ir sem voltar;
ü  Homem pequenino? Anão, Marques Mendes ou dançarino;
ü  Homem prevenido nem vale por um, e a natalidade catrapum…;
ü  Longe da vista… perto da Multiópticas;
ü  Não há bela sem bótox;
ü  O prometido é rapidamente esquecido;
ü  O último a rir… vai para Paris estudar Filosofia;
ü  O seu, a seu dono e às Finanças;
ü  Para grandes males, os genéricos e os baratos e possíveis remédios;
ü  Quando a esmola é muita, o cigano romeno desconfia;
ü  Quem casa, divórcio certo leva para casa;
ü  Quem não aparece…seguiu o conselho do Passos, e emigrou;
ü  Quem o alheio veste, ao Visa o agradece;
ü  Quem tem unhas…foi ao corner do Centro Comercial;
ü  Quem tem telhados de vidro, mandou fazer a casa ao Taveira;
ü  Quem vê caras, também vê VIP’s e Nova Gente’s;
ü  Tristezas não pagam dívidas nem IVA, por enquanto;
ü  Vão-se os anéis… mas fica o cartão fidelidade da loja de compra de ouros.

Comentários

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

O MUNDO MAIS BONITO E CONFORTÁVEL NUM TEMPO A CHEIRAR A FLORES

“Quando mal, nunca pior” ou a inexplicável rendição à mediocridade

TESTAMENTO DE UM ANO COMUM