15 / 09 / 2012


Povo sem cor ou de todas as cores, somos muitos numa maré de gente levantada sem medo, a querer e a lutar forte pelo respeito e defesa da sua dignidade.
Heróis sem nome e sem idade. Heróis, filhos e netos, legítimos herdeiros das progenitoras madrugadas de todas as canções da liberdade.
Gente de paz mas Homens de firmeza e coração guerreiro, almas tornadas uma só, no não gritado à tecnocrata cegueira e à desumana imbecilidade e inconsciência dos donos do poder, passado e presente, insuportáveis e desprezíveis ilustrações vivas dessa dicotomia entre a força do ter e do vil metal e a fragilidade confrangedora da mais absoluta ausência de carácter.
Gente sem medo que oferece o rosto ao sol do dia quando grita por pão, combatendo as infinitas e cúmplices teias nascidas das subterrâneas e envergonhadas Lojas de venda e partilha de interesses e poder.
Gente que sabe o que quer, e sabe e não teme, dizer não.
Enraizado no sonho, viemos aqui carregados daquele querer que faz mudar a História.
Porque ninguém jamais conseguirá destruir um povo assim unido pela firmeza da alma.
E voltaremos sempre aqui e desta forma, porque jamais nos deixaremos morrer.
E tu, viverás alimentado pela força deste querer que te tornará nosso e eterno, Portugal.

Comentários

  1. O povo tem todo o direito de se manifestar e correr com este governo.
    RUI PEREIRA

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  2. Com as soluções que temos no "banco" não vejo outra solução que não seja voltar e lutar ate ao fim.
    No entanto e no rescaldo desta acção desejo apelar para que os protestos começem SEMPRE no nosso direito ao VOTO. É bom lembrar que mais de 40% dos portugueses não exercem esse direito cívico pelo qual muitos morreram e que não pode de maneira alguma ser menosprezado. Alguns dirão que somos refens desta aristrocacia politica, concordo, mas com dizes, é tempo de lutar e mostrar que não queremos uma constituição Orwelliana em aspetos fundamentais como a justiça e a igualdade.
    Abraço
    Carlos Delgado

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