A verdadeira história do Tó Zé e da Fátinha

Nos tempos longos de viagem pelo deserto da Jordânia nas férias da semana passada, foi nascendo uma história cuja semelhança com quaisquer personagens reais, a existir, será pura coincidência.
O nosso grupo de quatro, habitando no T0 na traseira do autocarro, deu assim argumento a esta história que bem poderia resumir os quatrocentos e noventa episódios de uma telenovela da TVI.
Eu limitei-me a fazer as rimas.
Divirtam-se e não pensem mais em futebol.

Uma história de encantar
Que do amor não prescinde
O Tó Zé de Gondomar
E a Fátinha de Ermesinde

Estilo estranho beto rural
Sempre, sempre numa boa
Assim entre o "Pão sem sal"
E a "kitada" Ana Malhoa

Roupa três números abaixo
Para ficar apertadinha
Não se come nada do tacho
Só se ingere uma frutinha

E assim com grande astenia
São gente de poucas falas
Com muito pouca alegria
A arrastarem grandes malas

A Fátinha já mexeu na boca
Que aquilo tresanda a bótox
Os dentes alinham com a roupa
Nas aplicações de inox

A sua "cumbersa" é tão estranha
Que até parece irmã do par
Assuntos? Nada se apanha
O interesse é de vomitar

Mas já sabem como é
Felizes para sempre serão
Duas pedrinhas sempre em pé
Com menos tino que um limão

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