A Bardana e a Higiene Íntima Feminina


Ontem durante um almoço fiquei a saber que as senhoras que escrevem e opinam nos blogues da moda cobram em média 1.500 Euros por uma menção positiva a um determinado produto ou serviço, provando que as tias começaram por vender croquetes e carapaus com natas mas depois alargaram definitivamente o seu âmbito de acção, aproveitando a atracção que o seu estilo de vida exerce na populaça em geral, sobretudo nas candidatas a Miss Quinta da Marinha.
Um amigo que comercializa um produto destinado à higiene íntima feminina, solução fantástica de pH alcalino suave enriquecida com Bardana e sem parabenos, corantes e fenoxietanol, foi muito recentemente confrontado com esse facto.
Para que as autoras pudessem dizer que a Bardana lhe proporcionava uma fantástica sensação de frescura, era necessária a transferência da tal quantia; e possivelmente com gorjeta até seriam capazes de dizer que o tal produto até põe os bidés a cantar jazz e a bater palmas.
Ora perante este facto, apraz-me dizer desde logo que nem todos os blogues são iguais e que eu jamais recebi um cêntimo por ter dito bem do que quer que seja ou de quem seja, nomeadamente dos meus amigos a quem expresso elogios nos textos que vou escrevendo e publicando nos dias dos seus aniversários.
É tudo gratuito e natural, e como diria o grande e inimitável Jorge Jesus:
- “Limpinho, limpinho…”
E depois, e para que o meu amigo não possa ficar órfão de menção num blogue, ofereço-lhe este tempo gratuito no Pomar, mas com uma desvantagem clara em relação às senhoras que falam das carteiras Chanel, dos implantes de pestanas, dos penteados e das roupas da moda; é que eu percebo tanto de higiene íntima feminina como da cultura da beterraba ou da exportação de aglomerados de plástico.
Mas se o meu amigo me garantiu ontem enquanto nos refrescávamos nós com uns magníficos gelados do Santini (e o de Ananás da Ilha de São Miguel é realmente fantástico – menção gratuita, espontânea e natural da minha parte) de que a Bardana é excelente e refresca, quem sou eu para duvidar de tal facto.
Amigas leitoras avancem já todas em força para o consumo e utilização da dita Bardana.
E já agora deixo uma outra sugestão: se puderem depois passar pelo Santini, comam um geladinho porque a frescura a 360 graus é outra coisa. 

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