Um beijo e finalmente… Lisboa

O avião rompe as nuvens que vistas do alto se assemelham a um soalho de algodão, e por entre o verde que o lusco-fusco ainda permite vislumbrar mas que por esta hora já está salpicado com milhões de luzes.
Há um contorno desenhado pela água, pelo Tejo no seu beijo enamorado à lezíria que por ele se faz o mais fértil dos campos.
E do céu, seguindo o Tejo, em breve o meu olhar beijará Lisboa e o coração me dirá que cheguei a casa.
Não há distância que imponha impossíveis a um Português, mas nunca haverá para nós maior alegria do que esta de voltar, de matar a lusitana saudade ao ritmo dos passos por sobre a calçada que é cúmplice dos nossos dias.
E será então Lisboa a beijar-me, a mim, com a brisa fresca que vem do rio e rima com o mouro fado, tendo o luar como testemunha de um eterno e profundo amor.
Os beijos de Lisboa ao jeito dos teus beijos…

Comentários

  1. José Barreiros21 de setembro de 2013 às 23:00

    E logo hpje que Lisboa está tão linda. Alfama rebenta de tanta festa e fado pelas ruas. As taskas e as tapas imundam esta parte da cidade que hoje me regalei de desenhar.

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  2. Anónimo24 de setembro de 2013 às 10:44

    Quando estamos a regessar de avião à nossa Capital seja de dia seja ou noite e espreitamos pela nossa janela....a vista é unica de facto é uma cidade muito bonita, com um azul do ceú de cor unica.
    Estava aqui a pensar que tenho que fazer uma visita ao nosso Cristo Rei...com esta idade, a viver perto, nunca o visitei, uma vergonha. A vista deve ser fantástica.
    P

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