Os meus versos

Por vezes perguntam-me o que é que existe
Que segredos habitam os meus versos
Se é coisa alegre, assim-assim, ou triste
Temas pacíficos ou controversos

Nos meus versos há estradas e ruas
Há casas onde mora muita gente
Há festa, palavras minhas e tuas
Na rima perfeita de estar contente

E os meus versos são veias, correntes
De sangue, amor, paz, fé e liberdade
Há ideias tranquilas ou mais quentes
Mas sempre com o que importa: a verdade

E os meus versos têm trigo e pão
Vinho, café, arroz doce, aletria
Têm a acidez quente de um limão
Ou o mel de te ter em cada dia

Às vezes sente-se neles saudade
E os meus versos parecem um fado
Que a saudade é dor de qualquer idade
Basta apenas amar e ser amado

E os meus versos, meu amor-perfeito,
São afinal doces beijos para ti
A história simples contada ao meu jeito
Dos dias mais felizes que já vivi

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