O amor e… às vezes parece ser suficiente que alguém dê o mote


Às vezes parece ser suficiente que alguém dê o mote…
No mais puro jeito de confidência, ontem e no espaço de não mais de duas horas chegaram até mim duas histórias de amor.
Na primeira, um breve e inesperado cruzar de olhares algures na Europa durante um jantar de aniversário em Fevereiro foi o primeiro instante de uma história intensa que por estes dias de Maio transborda de flores no prenúncio de vidas que inevitavelmente se irão entrelaçar para poderem partilhar todos os dias do futuro.
Na segunda, um encontro há quatro anos a motivar uma paixão que trouxe até hoje o nada naquilo que se vê e o tudo encerrado no peito; aquele ser que dói tanto, quando o coração transborda de amor e as mãos permanecem inexplicavelmente vazias daquelas outras que realmente importam; quatro anos e tantas vidas em que elas em vão foram sendo procuradas...
E eu e tu e aquela poesia a que ofereci as palavras escritas e ditas na tarde de sábado no Chiado.
O mote.
Duas histórias, dois detalhes para um mesmo amor; que este, qualquer que seja o enquadramento e os protagonistas, nada mais pode ser para lá do perfumado e desejado destino, a praça virada ao mar, temperada de sardinheiras e cheia de sol… para onde a vida se dirige por regra da vontade.
A praça, a casa de onde nunca iremos querer sair.
É assim o amor no mote dado pela poesia e sem que jamais importe o tempo; porque breve ou longo é algo desprezível quando se é eterno na vida de alguém.
Como tu és eterno em mim.

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