Entre as letras e as uvas intromete-se às vezes o sol para que as palavras e o vinho ganhem contornos da mais inspirada poesia…


Entre as letras e as uvas intromete-se às vezes o sol para que as palavras e o vinho ganhem contornos da mais inspirada poesia.
Eu escrevo sempre como se o Alentejo estivesse à minha frente e o meu amigo Ilídio Monteiro produz vinho em Trás-os-Montes algures nas encostas do Douro.
Mas do longe se faz perto e um dia trocámos um livro, que foi enviado pelo correio, por uma garrafa de um néctar fantástico que me chegou através da gentileza e simpatia do escritor Transmontano Fernando Calado, que a entregou na FNAC do Chiado precisamente no dia em que eu e o Ângelo Rodrigues apresentávamos o livro “Nós”.
Entregue num dia tão especial, a garrafa foi aberta num outro dia também muito especial; no passado dia 12 para comemorar as Bodas de Ouro dos meus pais. E o vinho é / era pura poesia.
As minhas palavras estarão guardadas num livro algures no Douro, agora entre as vindimas na quinta que eu prometo visitar em breve.   
Entre as letras e as uvas…
E também entre os dias intromete-se sempre o sol para que de aparentemente nada possa nascer uma boa amizade.  
À nossa. 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O MUNDO MAIS BONITO E CONFORTÁVEL NUM TEMPO A CHEIRAR A FLORES

“Quando mal, nunca pior” ou a inexplicável rendição à mediocridade

TESTAMENTO DE UM ANO COMUM