Eu, tu e todas as noites



Mudo a História, a poesia, contrario as letras das “velhas” canções e não te peço à noite; sou eu quem incansável te oferece a todas as noites por onde eu passo e aonde eu vivo.
É mais veloz e fiel o pensamento do que qualquer gesto, e por isso tu estás na lembrança, mais do que “ali à mão”, vestindo os segundos todos dessa paz que não se explica nunca com inteira justiça em relação ao tanto que se sente.
Um amor inacessível às palavras e a outros humanos e mundanos detalhes… e nós a cruzarmos abraçados o tempo todo, os dias e as noites, oferecendo a luz que se solta da autenticidade da festa de sermos nós e do despudorado usufruto da mais doce liberdade.
Eu oferecendo-te a todas as noites como quem acende a lua e os luzeiros todos que o céu tem…
Numa nova poesia.

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